sexta-feira, 26 de junho de 2009

Um parêntese

750 milhões de discos vendidos na carreira! Alguma dúvida de que o cara era bom?

Como praticamente todos da minha geração, fui deveras influenciado pela cultura pop. A partir do fenômeno da beatlemania, a indústria da cultura do entretenimento de alcance global baixou pesado sobre nossas cabeças. Criado o contexto de mercado, faltava criar o produto. Eis que no início dos anos 1970 aparece o menino Michael Jackson, um talento em estado puro, o artista que viria se tornar a principal referência da florescente cultura de massa. Desde seu surgimento, no Jackson Five, passando pelo genial álbum “Triller” – o disco mais vendido da história – até pouco depois, com o lançamento do disco “Bad”, não teve pra ninguém. Noves fora as esquisitices dos últimos anos, devidamente exploradas pela mídia, a música pop de qualidade, a música negra, a música que faz até estátua sair dançando perdeu seu maior símbolo, seu maior nome. Podia, ao menos, ter esperado um pouco mais pra fazer os shows em Londres, hein, cara?

Nenhum comentário: